terça-feira, 29 de setembro de 2009

Impossível me entender por completo

Sei que queres
Saber o que mora dentro de mim
Tentando entender como é o meu amor
Mas moro no interno de meu coração
Me protejo da dor que o mundo pode me causar
E sei escolher uma mulher pra compartilhar
Erros que nem mesmo eu sei
Coisas que já falei
Loucuras que sei dividir
E repito que sei
Até a hora de me calar
Pois caso eu pergunte se devo ir embora
Tenho milhões de pensamentos em menos de uma hora
Do meu corpo eu fico fora
Respiro para saber o que é tristeza
O valor de uma tristeza
Quantos avanços já tivemos com a tristeza
Então ergo minha cabeça
Guardo dentro de meu peito
Mas alguma hora,
Na calada de alguma noite
Sozinho
Conversando com os acorde de meu violão
Cantarei só pra mim
O choro de milhões
O feto do nascimento de vários amores
Mas o feito de achar que preciso da grandeza de uma mulher
Para o meu corpo desabafar
O mundo de vários pensamentos
Meus, seus, deles
Que merda,
As vezes isso me parece um tormento
Mas só assim descubro
Que o importante na vida é viver em paz
Logo eu que não sou muito família
Que me esqueço com o pecado e vou pouco a casa de meu avós
Eu deparo frente a guerra
Convido soldados e generais
De mundos opostos
A pararem por alguns segundos

Ei você!
Escute uma música vinda do seu mundo
Nosso planeta global

"OuViu" meu bem ?
Conseguiu entender
Sei que não tudo
Mas pouco também é muito
Depende de como se vê

Quero então dormir
Agora em meu sossego
Depois de um sincero desabafo
Que pode não ser compreendido por si só
Pois se quiser saber denovo
Pode ser que em minha próxima canção
As cordas de meu violão
Comecem em nota dó


Jouber Nabor Lacerda

quinta-feira, 17 de setembro de 2009