quarta-feira, 31 de março de 2010

Sentir Saudade


Recebi uma frase que dizia
Algo sobre falta de mim
Minutos tão poucos quem sabe
Conversas de assuntos sem fim
Talvez a falta do meu carinho
Desejo do meu aconchego
Sentir saudade é sinal
De coisas que já temos certo apego

É sentimento bom também
Que machuca quando muito tempo
Que parece um mundo sem rotação
Que lento segue a direção

Saúde se tem com a saudade
São ninhos de formigas no coração
São sonhos que refletem toda vontade
São coisas que criam a imaginação

Faz de tudo
Faço saudade
Pois o poder de algumas palavras
Sei canta-las com a expressão

E me desculpe não tem jeito
A minha maior causa e efeito
É fazer saudade
Fique a vontade

Jouber Nabor Lacerda

segunda-feira, 29 de março de 2010

Momentos e Minutos

Em seus olhos eu percebo mais verdade
Sinto muito
Alguns minutos
Perto de ti
Me fizeram bem
Consegui sorri
Naqueles momentos de reflexão
Percebi
Moras em meu coração


Jouber Nabor Lacerda

quinta-feira, 25 de março de 2010

SHOW

Sexta-feira, dia 26/03, cantarei com amor e sentimento puro, deixarei apenas minha alucinação mental em momento de ação. Olharei nos olhos de quem já canta minhas músicas e vou agradecer a DEUS por mais uma oportunidade, serei a amanhã meu pleno desabafo.

Sintomas

A gente se encontrou com sorriso nos olhos
Olhos grandes igual o coração
Cheguei perto e fiquei em alerta
Seria ela minha próxima canção?
Sim
Daquelas que falam de amor
Coisas bregas de casal
Sabe
Pouco me importa
Eu acho tudo isso legal
Dei apelido
Beijos no humbigo
Tapinhas de amor
Safadezas a dois
Dei meus conselhos
Exercitei meus defeitos
E acreditei no futuro
Sentimento este
Eu chamo de puro
Toquei violão
Levei pro motel
E sentados na rua já falamos do céu
Errei novamente
Tentei melhorar
É relacionamento
Muita coisa pra mudar
Engraçado
No cinema pouco fui
Culpa do tele-cine
Mas a gente vivia bem em nossa cabine
E naquela espaçonave voamos pro céu
Fechávamos os olhos em várias luas de mel
Dancei de mansinho
Que perfume gostoso!
Ela passa e vento sopra
Como eu ficava ansioso!
Precipitado
Preocupado
Cuidado
Ao lado
Calado
Amado
Safado
Sintomas de um homem
Completamente apaixonado

Jouber Nabor Lacerda

Em outra atmosfera !


Me demonstrou um pensamento nulo
Opinou o vocabulário chulo
Dançou sorriu pra mim
Mas nem soube conversar
Será que sou um estranho
Será que não sei me expressar

Me recuei de imediato
Fiquei de longe no olhar
Ela se exibia toda pomposa
Que nada
Toda gostosa

Na falta da conversa dela
Me pediram para pouco falar
Me aconselharam entrar na dança
E só falar o que a música citar

É de pouco diálogo meu caro
Conteúdo e beleza é sempre mais caro
Neste caso se preocupe só com o olhar
O gesto também é importante
O aproach não pode faltar
Relaxa rapaz
Aqui ninguém é pra casar

Me soltei com um copo de álcool
Comecei e não consegui largar
Percebi graça onde era nulo
Afundei meu discurso de amar

O que é certo eu não sei
Na terra de louco eu posso ser rei
No planeta vazio sou só sonhador
As vezes cego meus olhos
Para não sentir minha dor

Jouber Nabor Lacerda

terça-feira, 23 de março de 2010

Etíco, poético e eclético.

O pensamento para e rastreia
Um cartão de visita
Um rabo de sereia
O pensamento para e vai longe
Uma marca bem bonita
Vozes em alto falante
O pensamento quebra o concreto
Calcúlos sem geometria
Matemática do eclético
É tão poético
Será que sou ético ?
Vender pensamentos ?
Sonho profético ?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Almejo e vejo

Sabes o que me tornei
O menino perdido por aí
Com notas para cantarolar
E um violão para tocar

Sou eu uma válvula de escape
Que cita os pensamentos alheios
Que cria tropeços e acertos
Só para a história continuar

Sou eu uma besta
Que pede desculpa para os erros
Que leva a vida com os próprios conselhos
Que não senti medo de chorar

Sou eu um louco varrido
Que tem visões de um mosaico
Que escuta vozes antes de dormir
E adora ver alguém sorrir

Sou a felicidade tatuada em meu braço
Para recordar dos amores que tive
Para relembrar do conselho de alguém

Sou um homem escondido
Que descobre agora seus complexos
Que assume em música minha matriz
Que precisa de alguém para dividir

E ser assim
Feliz
Já dito em outras poesias
Que esta tem seu fim
Ja visto em várias tristezas
Que é preciso que aconteça
Erros de várias naturezas

Meu segredo é contar para mim
O objetivo de minhas ideias
Do mundo gigante
Montei de novo uma pangeia

Aí de mim
Que sai de casa com o coração apertado
Louco para gritar para o sol
Vistoso e observando o horizonte
A minha cabeça vai longe
Além do que meus olhos podem ver
E vejo mal
Com óculos de grau

Jouber Nabor Lacerda

Antes de dormir

Sabe o que é meu bem
Preciso encontrar alguém
De certo sei
Ter momentos é muito fácil
De fato falo
Relacionamentos são difíceis
Encontrar o que ?
Em quem ?
Cadê você meu bem ?
Parece que chega mas nunca vem
Não está tudo bem
Eu preciso sentir de novo
Não nasci para ser de todas
Mas meus hormônios me contrariam
Detesto os desprezos noturnos
Nos quartos de variedade
Em luxuosas camas públicas
No final sempre sinto saudade
De ver nos olhos o amor
De saber que meu suor
Veio de um verdadeiro calor
OR
AR
OR
AR
As vezes me canso quando meu pensamento
Só quer rimar
Na procura de um colo
Atropelei meus argumentos
Entorpeci a minha cabeça
Achando que esqueceria
Não se esqueça
Nascemos para amar
Ganhar carinho
E anoite chora
Quem escolheu ficar sozinho


Jouber Nabor Lacerda

terça-feira, 9 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

EVOLUIR

A minha cabeça nunca se ocupou tanto como nos dias de hoje, é fato, as responsabilidades chegam a todos. Nos dois ultimos anos percebi a evolução mental que tive em meu processo criativo. Em minha vida e educação, sempre fiquei em dúvida do valor do trabalho intelectual, nascer em uma sociedade industrial é ver a todo momento pessoas falando de produção, série, cargos e valores. E claro, eu não fiquei fora disso, mas tenho incluso em meu trabalho, o árduo objetivo de criar formas e ações que atraem os olhos de um determinado público.
Vivo entre o processo de criação burocrático e o processo criativo de perceber temas, neste caso, a liberdade de escolha me leva a sensação de ser um artista. É engraçado, todas as vezes que me assumo como tal, sinto um ar de pretenciosidade, mas não, falo isto sem agregar o glamour que a mídia divulga em cima deles, os olimpianos.
Tenho hoje o explícito interesse de propagar minhas poesias e canções. Quero falar de amigos, amores, dores, drogas, política, paz, enfim quero me expressar.
A música lava minha alma e quando canto parece que peço perdão a todas as pessoas que merecem meu pedido de desculpas, me sinto dizendo eu te amo para personagens que já me dediquei, me vejo ali, entregue as válvulas de escape do meu coração, alma e mente.
Estou amadurecendo musicalmente, gravando meu segundo CD e sentido o trabalho do que é se dedicar para o produto final deste trabalho. Quando estou ali no estúdio trabalho minha paciência, exercito as repetições e reconheço minhas milhões de falhas.
Vai, volta, gravando, siga a guia, escute o metrónomo. Parece uma filosofia e em alguns momentos começo a relacionar todo o exercício ali executada em meu cotidiano. Este segundo CD será um resultado de trabalho de amigos que acreditaram em mim, profissionais que compoem comigo e de artistas que querem fazer um movimento. Quero apenas mostrar pra minha cidade e para os músicos dela que se expressar é mais que apenas ter ídolos e fazer citações, é começar a desenvolver seus pensamentos e quando menos se espera, descobrimos um livro de 1800 que já falava tudo aquilo que mora em cabeças atuais.
Somos frutos de conhecimentos passados, mas somos veículos transformadores de ideias.

segunda-feira, 1 de março de 2010

TE VER MEU BEM




Te ver com alguém
É bem assim
Me permitir
Deixa-la ir
Te ver assim
Me mostra o fim
Que dei pra ti
Deixei pra mim
Te ver ali
Me deu razão
Assegurei minha opinião
Te ver meu bem
Feriu também
Fazer o que, se mereci ?
Te ver de novo
Me construiu
Os argumentos que me pediu
Te ver ali foi dividir
Deixar que alguém seja feliz
Te ver minha flor
Foi matutar
Por minha cabeça em meu lugar
Te ver foi susto
Que não esperei
Quando me olhou, não me enganei
Te ver foi fato
Que recordei
Até um poema eu escrevi
Te ver minha linda
Foi dar adeus
Daquele gosto
Teus lábios meus
Te ver foi querer bem
É triste o fim
Mas o amor vem


Jouber Nabor Lacerda