terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A DE ARTE


Primeiro veja este trailler:
http://www.youtube.com/watch?v=j5J0PGTOPOk - PRIMEIRO ANDAR

O que me deixa orgulhoso é que as mente criativas da minha cidade estão mostrando que podem produzir também. Uma idéia na cabeça, uma camêra na mão, baixo orçamento e uma equipe de pessoas que querem fazer arte. Eu me sinto um contribuinte nesta história, sempre acreditei que os movimentos culturais são forças criativas que resolveram tabalhar em conjunto. Não importa qual história, qual canção, qual peça, o objetivo inicial é realmente mostrar que sabemos nos expressar. Acho que já dizia o filosofo Voltaire:
- Posso não concordar com o que você faz, mas lutarei até a morte pelo seu direito de continuar fazendo.
É assim que me sinto neste momento, defendendo ideias e buscando opiniões, pois sei que se eu souber reconhecer os talentos de minha cidade, terei mais próximo o reconhecimento da grandeza de minha arte. Não digo isso com pretenciosidade, a grandeza que manifesto é sobre o direito de expressar, de filmar, de gravar, de interpretar, de ser realmente aquilo que ainda não me sinto, um artista completo.
Sempre soube que a inquietação vivida em minha cabeça não era apenas minha e neste momento percebo uma geração de pessoas que possuem a tecnologia a favor. Jimi Hendrix não deixou de tocar por falta de grana, Tarantino provavelmente deve ter feito seus curtas até o brilhantismo de alguns longas, enfim não me preocupo tanto assim com as citações.
O Vale do Aço já deixou de ser apenas USIMINAS, seremos um polo visado por empresas de vários segmentos e é com muita dificuldade, que nós artistas tentaremos convencer esta nova classe de empresários, dizendo que a boa imagem de uma empresa não se resume apenas nos antigos 4P's (preço, praça, produto e promoção) do marketing, é necessário ser um alfabeto e que tal começarmos pela letra "A de ARTE".

Jouber Nabor Lacerda

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

EXPERIMENTE O AMOR

O mundo precisa de amor, parece banal parece clichê, mas precisamos de amor, cada dia que saio para a vida noturna, percebo nos olhares a procura de um amor, alguns olhares não vejo nada, nem mesmo função, parece que estão ali apenas para atrapalhar e sugar a energia do próximo e muitos destes possuem a estampa bonita e um jeito sedutor.
O mundo bebeu todas as estratégias da propaganda, percebemos gírias, falas, bebidas, roupas, cargos, nomes, empresas, mas poucos sabem observar uma alma, é preciso muita calma, pois cometemos erros o tempo inteiro, adoramos desafios e as vezes nos entregamos aos braços frios na falta de amor ou de uma camaradagem.
Estão todos ali, se engolindo, se comunicando, falando deles mesmos e cavando sua própria cova. Eu que já defendi a era das experimentações consigo ver com clareza que não é bem assim. Experimentar de tudo realmente pode não fazer bem, pois existem passagens de pessoas por nossas vidas que parecem só trazer o mal.
Tenho gratidão pelas mulheres que tive, pelos amigos que amo, peço também desculpas pelas vezes que errei, mas se tenho uma necessidade e se posso indicá-la, experimente o amor. Primeiro ame a si, valorize sua maquina, aquilo que guia sua alma, seu corpo. Se entregue aos abraços, mas saiba quem abraçar, muitas vezes nos envolvemos com pessoas que nos trazem energia ruim.
Pois é, tem dia que eu acordo assim e percebo que as pessoas também, em primeiro plano parece que está tudo bem. Copos de vodka na mão, sorrisos gratuitos no ar, mas como já sei de algumas histórias, sei também que a tristeza está por lá.
Respiro forte e sopro o vento, cantarei para mim mesmo as perguntas de meu pensamento.

sábado, 23 de janeiro de 2010

VO DO CA


Ela me deixa solto
Não se preocupa com quem vou conversar
Faz os passos de meu samba
Mas eu já disse que não sei sambar

Me vê uma dose toda dela
Abriu se a porta e a janela
O meu assunto melhorou
A alegria me contagiou
Por favor

Vo dó ca
Alguém gritou
Vo dó ca
Não se preocupe
Vo dó ca

Faça um drink aí pra mim
Essa noite vai ser assim
Vamos ver o sol raiar
Com uma viola um pandeiro
E uma garrafa de

Vo dó ca
Alguém gritou
Vo dó ca
Não se preocupe
Vo dó ca
O sol raiou
Vo dó ca

Venha comigo namorar
A gente vai se encontrar
Assim nós dois somos um só
A minha alma sente calor
Solte os supiros meu amor
Vem por favor

Vo dó ca
Alguém gritou
Vo dó ca
Não se preocupe
Vo dó ca
O sol raiou
Vo dó ca

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

COISA DE CASAL

Meu bem eu canto pra
Desabafar
As coisas do meu pensamento
Eu vou chorar
Quando eu cantar
As tristes dores de outro tempo
Eu vou sorrir
Morrer de rir
Quando souberes aceitar
Mas tanto sei
Difícil é
Pus minha cabeça em seu lugar

Parece que vai ser sempre assim
A gente não entende nem põe fim
Ser diferente é natural
É coisa de casal

Meu bem se eu inventar qualquer amor
Não se preocupe por favor
É só canção
Minha criação
Mas um roteiro ou refrão


Parece que vai ser sempre assim
A gente não entende nem põe fim
Ser diferente é natural
É coisa de casal

Jouber Nabor Lacerda

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nasci poeta


Pois saibam amigos, nasci poeta. Homem coberto de sensações, refúgio de emoções. Amigos, nasci para cantar a vida, nossas histórias, nossas partidas. Cantarei sobre minhas mulheres, muitas apenas amigas, mas ainda sim, minhas mulheres, pessoas que resolvi fazer de poema, entenda ou não, reduza este dilema.
Nem me preocupo mais se terei um milhão, já sei do processo de um valor e bobo que não sou, andarei calmo em bons passos, pois sou daqueles que até descobre a hora de ir embora, mas volto já, de um jeito diferente, nem tudo é inteiro e não me venha com explicações matemáticas, tentando apresentar razões, sou mais do que isso, sou várias opiniões.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

VELHO, EU ?

Caramba, ensaiar e levar a sério esse lance de apresentação em público cansa muito. Tem música que eu já não suporto cantar sozinho. O bom é que em público as coisas mudam e a energia fica diferente. Minha cabeça está a mil por hora e a inquietação ainda não tomou conta de mim, mas sei que ela virá e quando chegar terei mais uma daquelas explosões de ideias ruins e boas rsrs.
Sabe aquele dia que a gente acorda triste sem saber porque, pois então são ótimos para encontrar razões de vida em forma de poesia.
Passei hoje frente a estação do chop e me senti um peixe fora ´d'água, fiquei com preguiça daquela multidão, mas sei também que já utilizei muito das vodkas daquele local e que hoje não era a minha vez de bebe-las rsrs. Acho que essa falta de estímulo provém da necessidade de acordar amanhã cedo, trabalhar e criar algumas frases decisivas para a campanha.
O que sei, é que também amanhã tem mais uma maratona, criar para o trabalho, ensaiar pra o dia 20 e se der tempo, sair para relaxar a mente ou até mesmo ficar em casa com uma boa noite de sono.

VOU TOCAR


Depois de algum tempo parado, compondo, trabalhando muito e gravando meu segundo CD, o Moreira (proprietário do bar BOM RE MI FA) me mandou um scrap avisando do interesse de deixar a quarta feira de seu bar em um estilo mais MPB, então me fez um convite para tocar. O que tenho a dizer é que o BOM RÉ MI FA é um bar onde o rock n' roll de IPATINGA ainda existe, por ali passam pessoas que possuem a cabeça aberta e que se interessam por coisas que não tocam apenas na rádio. Com uma estrutura legal e um público agradável, acredito que a casa vai ficar bem florida no dia 20 de janeiro de 2010.
Tocarei as músicas do meu primeiro CD e algumas novas do DVD ao vivo. Convido os apressiadores de minha música a comparecerem no dia e por favor, catem comigo!
Deixo aqui o link do cd, é so baixar e ouvir:

Baixe grátis:
http://cid-0b6d9f67814db376.skydrive.live.com/browse.aspx/Job%C3%A3o/Cotidiano

My space:
http://www.myspace.com/jobao

O TELEFONE


O telefone tocou me pedindo lembrança
Respirei profundo e lembrei-me sem dor
O telefone me cobrou taxas de amor
Sem entender direito o feito de meus atos
O telefone pediu a minha voz
E também queria um abraço
Meu coração não é de aço
E o do telefone também

Até pedi para não ligar
Até pensei não atender
Mas o telefone me quer bem
E eu o bem dele também

Mas por enquanto telefone
Esqueça até o meu sobrenome
Comunicaremos melhor assim
Pois quando me liga com ar de intriga
Não vai ter jeito
Faremos briga

O telefone vai esquecer meu número
Vai ligar pra outro alguém
Mas me desculpe telefone
Com a sua voz eu perco a fome
E é por isso que prefiro ficar sem

Jouber Nabor Lacerda

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

NOVA TEMPORADA



Sim, quando estamos sozinhos, nós compositores ou artistas sentimos mais vontade de escrever, melhor, desabafar. Cuspir os desejos de nossos pensamentos.
Neste momento me encontro na seguinte situação:
- Jouber você terminou o namoro? (O direto, acho até melhor)
Ou:
- E aí como vai sua namorada? (Aquele que sabe, mas quer ser educado e discreto)

Terminar um namoro é assim, de repente você percebe que muitas pessoas até se preocupam com você, às vezes sentem receio de algum sofrimento caso se arrependa da decisão ou até mesmo do male do sintoma da saudade cotidiana.
Eu já sei e sabia dos meus sintomas, claro que sentir saudade é uma natural ação humana de convívio, mas sentir saudade também é uma forma de valorizar e dar adeus. Dar adeus com o coração, com lágrimas e com a busca de uma decisão certa e que futuramente não trará o mal, talvez um pouco agora, sabe como é, seres humanos vivem próximos do amor e moram ao lado do ódio.
As vezes me pego de carro, passo frente a casa de minha ex e penso com o coração livre e puro:
- Que Deus ilumine esta bela família que conheci.
Mas enfim, agora “só, somente só, assim vou me chamar, assim vou escrever”.
Exercitar minha caixa do pensar, que ultimamente só tem pensado em ELITE (a empresa que trabalho), música, novo CD e claro, buscando alternativas que não deixem lembrar do término de meu namoro e que mereço um beijo em plena quarta-feira.
Ao lado de um suco de laranja e uma maça comida sobre um pires, me localizo novamente com os olhos na tela de meu blog procurando o que dizer.
Quero dizer, estou compartilhando livremente meus pensamentos sobre esse mundo da internet, onde também se encontram meus amigos.
Estou ansioso, louco para tocar em público, ensaiar e mais afobado ainda para terminar meu segundo CD, este eu nem comecei direito e sei que de fato demorarei para entregar, digamos que agora preciso pensar mais para cada gravação, sendo que o trabalho de edição, parceiros musicais e possibilidades criativas também aumentou.
Os temas ? Os de sempre, amores, mulheres, despedidas, vontades, sexo, indagações, pré-conceitos, amigos, trabalho e paz, qualquer tema além desses será bem vindo caso eu sinta vontade de remanejar canções. Ah! Esqueci de um tema, carência. Puta merda, frágeis são os solteiros, sempre querendo carinho.
ATENÇÃO:
- Carente, mas consciente de qualidade, ter muito nem sempre é tudo.
Sabe de outra coisa, estou meio perdido, eu tenho tanta coisa pra falar, que não consigo encontrar o eixo de conexão literária, prometo praticar mais a escrita livre, além de poemas, textos publicitários ou canções.
Deixo aqui uma letra:

AGORA

Sai de fininho meu amor
Bem de mansinho
Fique no seu ninho por favor
E eu no meio caminho

Porque
Preciso ficar sem você
Porque
Preciso ficar sem te ter
Agora

Sei que as notícias vão surgir
Não vou me importar
Vou pra qualquer sítio distrair
Me desabafar

Porque
Preciso ficar sem você
Porque
Preciso ficar sem te ter
Agora

Sei que qualquer dia por aí
A gente vai se encontrar
Vamos conversar papo qualquer
Deixe isso pra lá

Porque
Preciso ficar sem você
Porque
Preciso ficar sem te ter
Agora

Jouber Nabor Lacerda