segunda-feira, 22 de março de 2010

Almejo e vejo

Sabes o que me tornei
O menino perdido por aí
Com notas para cantarolar
E um violão para tocar

Sou eu uma válvula de escape
Que cita os pensamentos alheios
Que cria tropeços e acertos
Só para a história continuar

Sou eu uma besta
Que pede desculpa para os erros
Que leva a vida com os próprios conselhos
Que não senti medo de chorar

Sou eu um louco varrido
Que tem visões de um mosaico
Que escuta vozes antes de dormir
E adora ver alguém sorrir

Sou a felicidade tatuada em meu braço
Para recordar dos amores que tive
Para relembrar do conselho de alguém

Sou um homem escondido
Que descobre agora seus complexos
Que assume em música minha matriz
Que precisa de alguém para dividir

E ser assim
Feliz
Já dito em outras poesias
Que esta tem seu fim
Ja visto em várias tristezas
Que é preciso que aconteça
Erros de várias naturezas

Meu segredo é contar para mim
O objetivo de minhas ideias
Do mundo gigante
Montei de novo uma pangeia

Aí de mim
Que sai de casa com o coração apertado
Louco para gritar para o sol
Vistoso e observando o horizonte
A minha cabeça vai longe
Além do que meus olhos podem ver
E vejo mal
Com óculos de grau

Jouber Nabor Lacerda

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