quinta-feira, 5 de junho de 2008
DA RAIZ ÀS NUVENS
Enquanto aquelas pessoas passam
Eu penso
E na minha frente passa um rosto tenso
Pessoa triste ou falta de senso ?
São tantas idéias que passam
Que nem os papeis e as canetas aguentam
Então eu falo, calo, paro
E claro
Penso
Na alegria
Na filosofia
Que escrevo pra mim mesmo
Pra jamais esquecer e reforçar tudo que penso
Eu faço
Em cada passo
Em cada caso
Em todo o seio
O meu amor
Olhos fechados, sexo, mente, música e paixão
Já fui mais intenso
Hojé é sabor
Eu não me conheço
Desconfio quem sou
Mas as vezes me assusto
Quando paro e penso
É que de olhos fechados eu vejo mais longe
Até quem se econde
Atrás de uma canção
É que com as notas
Eu tenho argumentação
Mensagem direta
Sublime adivinhação
Então eu penso
Vejo aqueles olhos sorrindo pra mim
Imagem fotográfica de início e fim
Sinto na raiz o meu ser humano
E nos sinais das nunvens minha interpretação
Minha alma
E os anjos batem palma
Para os dêmonios dormirem
E fico um pouco mais calmo
A busca de algo
Que me deixa assim
Observando
Pensando
Da raiz às nuvens
Da cabeça finita
Da vida sem fim
Jouber Nabor Lacerda
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