Deixa vim

Deixa vim
Eu já me cansei de procurar alguém
Já encontrei defeitos onde não tem
Estou analisando as coisas por demais

Sei que é bom
Mas me saturei com esses "vão e vem"
Confesso que até me acostumei também
MAs falta a palavra ou aquele algo mais

Estou em paz
Visualizando tudo que contém
Cabeças pensantes e bocas falantes
Só que me encontro um pouco sem ninguém

Pra dividir
Fluídos que correm no meu pensamento
Eu sei que isso é fruto do meu argumento
Dá livre estadia do meu flutuar

Está por vir
Um sonho distante nesta direção
O alto falante agora é meu pulmão
Minha válvula de escape do aprender amar

E onde está
Num canto de notas de músicas contentes
Lhe ranco um sorriso me mostre seus dentes
Minha mente me indica
Mas me perco por já

Vai entender
Fiquei desse jeito
Sozinho e carente
Já tenho costumes de um poeta ausente
Me sinto seguro e não tenho mais dó

Tem um nó
De perguntas estranhas em meu psiquê
Não tente
Não ouse
Entender o porque
Me reservo o direito de saber pensar

Volto já
Para ver na retina se existe verdade
Se sinto a certeza terei saudade
Abrirei a cabeça do meu coração


JOuber Nabor Lacerda