quarta-feira, 28 de maio de 2008
Arnaldo Jabor
Hoje pela manhã recebi este e-mail de uma amiga.
Quem não dá assistência, abre concorrência
Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!
Arnaldo Jabor
-----------------------------------------------------------------------------------
Bem após ler este texto do Arnaldo Jabor eu concluo:
- Esse cara é um "70tão" que se assustou com as transformações da sociedade no que se diz respeito a liberdade de expressão feminina. Eu duvido que todo esse discurso seja posto em prática, principalmente ele que já foi conhecido como machista.
Eu tenho que dar parabéns a este jornalista, porque parece que seus textos viraram porta voz de campanha de todas as mulheres carentes deste BRASIL. Claro que acredito que muitos escritores anônimos, estão aproveitando e colocando no final de seus textos a marca que passa credibilidade a uma leitura virtual, "Arnaldo Jabor". Lembra do surto Luiz Fernando Veríssimo, eu já não agüentava mais, sempre um poema e uma reflexão em minha caixa de e-mail.
Ok e daí que as mulheres podem trair, a traição é uma conseqüência covarde da relação humana e eu também já fui convarde várias vezes, por não me darem assistência, por desequilíbrio e por falta de comprometimento. Trair é algo que acontece até entre amigos, mas numa escala de perigo aceitável para que aquela atitude possa ser perdoada, prosseguindo assim com segurança uma relação. Eu não estou dizendo que trair é um fato que deve ser feito e tratado com naturalidade, eu só quero dizer que nestes textos parece que a culpa das falências das relações conjugais do século 21, é dos homens que não entendem as mulheres. Entender as mulheres é um assunto que está na moda, vende-se cosméticos com isso, roupas e muito mais, até cantadinhas baratas os homens estão fazendo pra conquistar uma mulher. Está na moda falar que as mulheres já estão iguais aos homens e quem é cego não percebe a nenhum momento que isso também é ploriferar o machismo, é dividir os sexos e se assustar com o avanço de uma capacidade humana, como se isso fosse impossível.
A mulher moderna, eu mesmo já usei e em alguma rodas de conversa este termo, mas se pararmos pra pensar parece que estes rótulos são formas de propagar uma tendência. A mulher moderna é assim logo comporte-se assim.
Eu acho que a busca pelo entendimento entre homens e mulheres não está nestas receitas de bolo de como se deve fazer e o que não se pode fazer. Existem mulheres que vão permitir seus maridos jogarem bola 3 ou mais vezes na semana e existem homens que jamais permitirão a liberdade de suas mulheres, certamente estes não vão se sair bem na vida conjugal , afinal nenhum ser humano nasceu pra ser preso.
Se o garanhão vai ou não comer a sua mulher ou se você vai ou não comer a sua deliciosa secretária, não depende do relacionamento que você está vivendo. Agora se seu relacionamento está ruim e isso foi detectado depois de vários momentos de conversa, onde você disse a ele que não gosta saídas noturnas 3 vezes na semana entre outras coisas, acho que já é hora de entender que vocês não combinam, pelo menos naquele momento ou que você é tão possessiva que não vai ser feliz ao lado dele, outra opção, relevar e dialogar afim de um senso comum.
Trair eternamente será uma responsabilidade unica, até porque quem é traído não recebe um telegrama ou um telefonema de seu parceiro dizendo que foi traído, caso isso aconteça a chance de um término é grande, a não ser que você resolva ter um relacionamento liberal que compreenda a diferença entre sexo e amor. Trair é o lado ruim e possessivo do ser humano, onde o feitor não admite perder, por isso o silêncio.
As mulheres estão adorando os textos do Arnaldo Jabor, porque ele esperto e visionário viu que essa era uma tendência de mercado e como é um ótimo redator, consegue passar em seus textos tudo aquilo que as mulheres sofridas e traídas durante séculos de história sempre quiseram dizer ou ouvir, mas transformar o machismo em feminismo não vai melhorar nenhum relacionamento.
Viva o diálogo
Arnaldo Jabor
Opa me desculpe oportunismo, vou deixar aqui meu nome
Jouber Nabor rsrsrsr, pode ser JObão ou Jouber Lacerda.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
ah, vou deixar minha opinião tb!!!
recebi o mesmo texto e concordo que o determinismo comportamental em relaçao a traição citado pelo autor não é verdade absoluta. o assunto, acredito, é muito mais complexo!
mas, por favor, falar que "as mulheres carentes do brasil" estão se sentindo amparadas pelos textos porque eles falam o que nós, mulheres, queremos ouvir é menosprezar o nosso senso crítico diante do mero amparo sentimental-emotivo que o texto ensejaria.
acho que não é o caso, pois há certo raciocínio lógico ali aplicado e, inclusive, umas boas dicas pra coletividade masculina.
concordo com a inaplicabilidade de receitinhas pré-modeladas ou jargões pré-definidos, incluindo a não adjetivação da palavra "carência" pela palavra "feminina" como se essas sempre andassem juntas.
o caminho interessante mesmo, acho que seria aquele que o meu amigo(dono do blog)mais gosta: o da conversa, mesmo que ela seja meio furada as vezes! kkkk!!!
bjos,
Jobão
Postar um comentário