quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Os hormônios


Os hormônios
Tão desobedientes
Quando menos se espera
Seu sangue já está quente
Seu corpo pede ajuda
Com banho de água fria, camumila ou arruda
COntrole-se
Pare de bater os pés
Está inquieto, nervoso
É isto que seu hormônio quer
Mostrar pra você que nem sempre é o cérebro que manda
Anda e anda
Pra lá e pra cá
Sem sinfonia e sem banda
A alma está calma
Mas é o hormônio que canta
De galo no terreiro
Do corpo que encanta
É a reação química
Nitroglicerina que alcança
A boca de um vulcão
E a ponta afiada de uma lança
Respire
Aspire
Descanse
Seus hormônios já deram trégua
Pra essa guerra que te espanta


Jouber Nabor Lacerda

2 comentários:

Unknown disse...

pqp! vai ser criativo assim la longe viu!?

Unknown disse...

mto bom seus poemas
curti mto
tem q publicar 1 livro
vlw amigao
abraçao
ranvi