quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O CANTO DA SAUDADE


É no canto do peito
No lado esquerdo ou direito
Muitas vezes por inteiro
Que ela bate
Em escalas de cifras
Que cantam as rimas
Misturas muito finas
Que ela bate
É do olho do pai
Do cheiro de mãe
Talvez que pena
Pois já foi morte a saudade
É em um beijo de amigo
Num conselho bem dito
Ou no corpo bonito
Que se esconde a saudade
São nas juras de amor
Num mandar de flor
De um suave odor
Que se lembra da saudade
É na mesa de bar
Num cigarro de palha
COm doses de canalha
Que se mata a saudade
É no canto escondido
Num papel encolhido
COm tintas de caneta
O canto da Saudade

Jouber Nabor Lacerda, 2:00 am, 10 de setembro, 2008

2 comentários:

jsamira disse...

Saudade é coisa que não devia existir. A única coisa que mato e fico feliz!!!
Tô com saudade da minha mãe...

Anônimo disse...

Esse é o Jobão, poesia e música, ritmo, tal e tudo o mais... saudades, amigo! Sucesso! Marilda Mendes (pós Uni-Bê-a-Bá)