Eu sou a Ipatinga
Terra de quem busca luxo
Reclames de cheiro de catinga
Subidas e descidas de bairros
Morros, Planícies e COlinas
Verdes que tampam o cinza
Pessoas que querem ser outras pessoas
Situação pra uma relacão de Brasil
Onde se vive numa boa
Eu sou a Ipatinga
Terra daquela famosa Usiminas
Empresa atuante no estado de Minas
COnstruiu homens, mulheres e belas meninas
Eu sou a Ipatinga
Hora do Rush
Movimento ao meio dia
Som de música, automóveis e buzinas
Bares para segurar o excesso de adrenalina
Eu sou a IPatinga
De certo uma alta qualidade de vida
Pra quem mora ao centro, ao sul e todas coordenadas da periferia
Silêncio na imprensa
Ordens do Patrão
As vezes enganam que querem sua opinião
Então saia sorrindo, cantando e pulando
Tem gente no canto chorando
Tem gente contente ao fim do mês
Tem gente trabalhando pra ser burguês
Eu sou a Ipatinga
Mineira, um pouco moderna e bem tradicional
Drogas, festas, sexo, religião e cia
Madrugada de pessoas com muita energia
Cidade de loucos e purbetários jovens
Cidade de idosos proprietários de alguns imoveis
Comércio de empresas de construção
Construir ou reformar em qualquer situação
Ensino, colégio e alguns privilégios
Universidade pra você não ficar no tédio
Cargos operários, homens de plantão
Pessoas em hospitais querendo alguma solução
Propaganda em outdoor
Desenvolvimento de vender mais
Ipatinga
COnfusão, alegria, medo e paz
Jouber Nabor Lacerda
terça-feira, 29 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Vista sua Estampa
Já que em Ipatinga quase todo mundo se veste parecido, indico a fuga do tradicional.
São dois blogs que vendem camisas personalizadas, um é feito com a técnica do Stencil e ou outro é feito por silk.
Entre no blog e vista sua própria estampa.
O melhor, os dois criativos são meus amigos, então podem confiar.
Cão de Saia Stencil - http://caodesaia.blogspot.com/
MOORANGA Wear Conspiracy - http://20in.blogspot.com/
Jouber Nabor Lacerda
A GUERRA DO ARROZ
Que macarrão o que ? Que bife o que ? A onda agora é comer arroz. Bem que eu havia reparado, eu que já várias vezes pedi pra moça do restaurante onde almoço, que diminuisse a proporção de arroz em meu prato, percebi que esses dias não foi necessário pedir. Por conta de uma mudança climática lá na China houve um desiquilíbrio no preço deste famoso e popular produto alimentício.
Os produtores do Sul do Brasil (Gauchos) devem estar felizes com o aumento de 30% no preço do produto que eles vendem, já que sempre reclamaram da "prostitução que os Uruguaios fazem com preço do arroz que exportam para o BRASIL, mas certamente o governo deve intervir e diminuir o cifrão desta felicidade.
Os americanos, mecenários e espertos no mercado capitalista selvagem já deram o jeito de estocar toneladas para que não fiquem na mão e continuem com a fartura de comida em seus restaurantes.
Voltando para os produtores brasileiros, será que eles vão querer "super-exportar" arroz, aproveitando que o preço subiu, deixando de lado a necessidade de arroz que os brasileiros tem todos os dias ao meio dia e meia ? Tem arroz pra todo mundo ?
Nos jornais já até se fala no bordão "Guerra do Arroz". Eu até imaginei uma charge com traficantes do RJ vendendo arroz ou trocando tiro com a polícia com grãos do mesmo.
Estou acompanhando pelos jornais onde vai parar essa tal Guerra, será que o sushi do XIANG (restaurante Japonês) vai subir o preço, afinal arroz japonês é mais caro que o tradicional.
Jouber Nabor Lacerda
BEm que o Jornal podia falar só de arroz por um bom tempo, eu já cansei das matérias ou seria publicidade do caso "MENINA ISABELA"
sexta-feira, 18 de abril de 2008
São coisas de alguma coisa
Que coisa
Ela me pergunta
Me insulta
Caduca
Eu não vou falar
Coisa alguma
Alguma coisa
São coisas de alguma coisa
Outra coisa
É coisa minha
Minha coisa
Não é coisa sua
Que coisa
São coisas de alguma coisa
Hora
Coisa
Jouber Nabor Lacerda
Ela me pergunta
Me insulta
Caduca
Eu não vou falar
Coisa alguma
Alguma coisa
São coisas de alguma coisa
Outra coisa
É coisa minha
Minha coisa
Não é coisa sua
Que coisa
São coisas de alguma coisa
Hora
Coisa
Jouber Nabor Lacerda
Catch a Fire Reggae Festival
Sábado dia 19/04/2008 em Coronel Fabriciano-MG vai rolar a terceira edição do Catch a Fire Reggae Festival. O evento tem o objetivo atrair um público jovem que gosta ou ao menos tem simpatia pelo reggae. Lá você vai conhecer e escutar músicos de DUB (um estilo eletrônico do reggae discotecado por pic ups e muito groove) e bandas de reggae. O festival a cada edição agrega novos membros e mostra que a nova geração de produtores cultural e músicos da cidade está com vontade de mostrar coisas novas.
Pela terceira vez o "Catch a Fire" será realizado no Bar do Lúcio, um lugar alternativo que convida as pessoas a se sentirem mais perto da natureza. Sandálias, bermudas, saias, camisas leves e acessórios é o convite que o ambiente faz a você, mas claro, sinta-se a vontade de se vestir como quizer.
A partir das 14 horas do seu sábado de feriado, você é o convidado para ter uma tarde de muita cultura musical, pessoas legais e uma boa energia.
O preço da entrada é R$ 4,00 , um valor simbólico para que a festa crie novos membros e tenha em suas próximas edições uma estrutura maior e com mais conforto pra quem participa do festival.
As atrações são:
Bamboo Jah - Reggae music
Felipe Veira - Reggae Music
Jobão e Os Mamelucos - Músicas autorais
André e Tufu Jamaica - Dub Set / Dub Live
* Além de alguns amigos convidados *
Então se você está afim de passar seu sábado a tarde neste bom astral, venha sentir a positividade, o joelho mexer e o pé arrastar ao som do REGGAE MUSIC.
Jouber Nabor Lacerda
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Mário o Publicitário
Vizinha Chata Pra Cacêt.......
OBS: Todo mundo já teve uma vizinha chata pra cacê
* TEmpos de Governador Valadares
Fulanizou
Não soube falar a fofoca direito
Não disse a coisa certa ao meu respeito
Não sabe transmitir informação
Não
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Ficou la da janela observando
Disse que faz barulho quando eu ando
Reclamou do som do meu piano
Sendo que em minha casa nem tem um
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Culpou porque eu não vou mais a Igreja
Falou que o demônio é minha cerveja
Nem me deu direito de resposta
Quem fala muito come bosta
Sim senhora
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Vizinha Chata
Pra Cacêt
Chata, Chata
Pra Cacêt.......
Jouber Nabor Lacerda
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Agenda Cultural
As festas que antes eram feitas com aglomerado de pessoas e tinham o objetivo de unir moradores de cidades que talvez em vida cotidiana jamais se conheceriam, se tornaram um grande négócio lucrativo. Festa é importante em qualquer cidade, ali você conhece seu futuro chefe, seu empregado, seu amor ou seja lá o que for. Naquele ambiente você passa sentir que sua cidade não serve somente para trabalhar. Visto que o ser humano tinha esta necessidade de lazer, a coisa ficou mais séria, afinal dinheiro se poderia ganhar.
Em Ipatinga já podemos dizer que o número de opções noturnas está crescendo, não vamos especificar o público, mas se você quiser um coletivo de pessoa, música e bebida, acredito que esta cidade já tenha opções para todos os dias, assim como já é na capital:
Segunda-feira:
- Estação do Chop (cariru) - Alí rola sertanejo para a galera conversar beber, sorrir e começar a semana afogando as máguas hehehe.
- Bom ré mi fa (BOm retiro): Lado B - Movimento de músicos da cidade que buscam tocar aquilo que não está nas paradas de sucesso da rádio.
Terça-feira:
- CODE (Iguaçu) - E o sertanejo continua tomando conta.
Quarta-feira:
- Estação do chop (Caçula) - O lugar já teve o filme queimado, mas está melhorando.
- Bom re mi fa (Bom retiro) - Pra quem gosta de um chorinho, jazz e musica instrumental.
- Sucata (Cariru)- Uma conversa, um pratinho de pastel e gente despojada
- Bar do Liu (Imbaúbas)- Uma porção de conversa
Quinta-feira: ( Dia de cerveja neh )
- Estação do Cariru - Voz e violão e a juventude
- Bom re mi fa (Bom retiro) - Música pra galera mais cabeça, rotulando, alternativa.
- Sucata (Cariru) - Uma conversa, um pratinho de pastel e gente despojada
Sexta feira: Bem vindo ao fim de semana
- Open (Cariru) - Boite
- Aquárius (Bom retiro) - Bar e boite
- Bom re mi fa ( Bom re ti ro) - Para todos
- Sucata (Cariru)- Uma conversa, um pratinho de pastel e gente despojada
- Estação do Chop Cariru - Casal
- Bar do Liu - Uma porção de conversa
- Saraus ( Cid Nobre ) - Nunca fui
- Abracadabra - O lugar sempre fecha cedo e os garçons parecem mandar você embora com os olhos. Mas acredito que seja muito bom ir de casal ou em família, talvez seja este o público alvo do bar.
- Fusion - Boite (não estou acompanhando a programação de lá.
Sábado: ( Neste sábado 19/05 - Catch Fire Reggae Festival - Pra você que gosta de Dub, musica eltrônica e Reggae, enfim música. Vai ser no Bar do Lúcio em Fabriciano. AHHH eu vou tocar lá rsrsrs)
- Open (Cariru) - Boite
- Aquárius (Bom retiro) - Bar e boite
- Bom re mi fa ( Bom re ti ro) - Para todos
- Sucata (Cariru)- Uma conversa, um pratinho de pastel e gente despojada
- Estação do Chop Cariru - Casal
- Bar do Liu - Uma porção de conversa
- Saraus ( Cid Nobre ) - Nunca fui
- Abracadabra (Cid Nobre) - O lugar sempre fecha cedo e os garçons parecem mandar você embora com os olhos. Mas acredito que seja muito bom ir de casal ou em família, talvez seja este o público alvo do bar.
- Fusion (Bela Vista) - Boite (não estou acompanhando a programação de lá.
Domingo
CODE (Iguaçu) - O povo ta cortando pra lá
OBS:
Bem, eu sei que existem mais opções, mas estes são os nomes que se encontram na boca da galera.
Jouber Nabor Lacerda
Um presente para Eloiza
Momento propaganda.
Clique no anúncio e veja a promoção.
Olá Eloiza Henrique de Souza Lacerda, então quer dizer que há 50 anos atrás você nasceu ?
Quer dizer que até aqui você já brincou de boneca, ficou de castigo, brigou na escola ou até mesmo repetiu um ano no colegial ? Quer dizer que até aqui você descobriu seu primeiro beijo e já se entregou para um grande amor. Posso dizer que através deste amor você já chorou, gritou, sorriu, pulou e teve noites de muito amor e prazer. E com essas noites de amor e prazer você já teve uma filha ou melhor um filho também. Com eles você aprendeu que muitas vezes seus pais estavam certos quando brigavam por algo que você achava muito pequeno, com eles você pode assistir o que é ser uma criança, você pode acompanha-los na luta de ser adolescente e viu que esta fase da vida todo ser humano é bem complicado. Você por natureza e instinto materno cuidou e teve que arrumar um jeito criativo pra atrair a atenção deles com interesse de que sua palavra tornar-se uma nova lição de aprendizado.
Certamente você ficou triste quando pegou seu filho bebâdo no colégio, quando sua filha repetiu o ano ou quando ouviu um “ Eu te odeio “ vindo deles, mas que da boca pra fora.
Mas você ficou feliz, quando viu seu filho ganhar uma medalha de judô e de basquete, pulou de alegria quando sua filha passou no vestibular e se sentiu realizada quando colocou em suas mãos o diploma que você a ajudou conquistar.
No meio de algumas brigas com seu marido de repente você percebeu que seus filhos já entendiam tudo que estava acontecendo e quem diria, começou a pedir conselhos a eles.
E agora fica preocupada com o futuro de seus filhos, quer que eles tenham responsabilidade, que eles saibam entrar e sair em qualquer lugar, que eles tenham controle do salário e que sejam honestos e amigos.
OK, tudo isso que você quer é quase impossível de se concluir aos 50 anos, mas calma ainda achamos que você está no caminho certo e que sua missão ainda não acabou, outra coisa, que bela e jovem mulher você chegou aos 50 anos de idade hein ?
Então tudo bem, ao invés de ficar pensando no que você já fez ou deixou de fazer, descanse um pouco sua cabeça, tome uma água de coco, fique com os pés pro alto em uma daquelas pousadas que parece ser sua casa e veja a beleza do mar em um lugar tranquilo e sereno, afinal o objetivo é que você descanse.
Faça o seguinte, marque em qualquer data do ano de 2008 uma viagem de uma semana para Pousada Crescer, na Praia das Neves, aquela que acabou de ser eleita umas das praias mais bonitas do litoral do Espírito Santo.
Em comemoração dos seus 50 anos o seu filho Jouber Nabor Lacerda agendou este descanso, que segundo ele você muito merece. Calma nós sabemos que está faltando alguma coisa, você pode tirar férias do seu cotidiano, tudo bem ! Mas se lembre daquele dia que você subiu no altar e disse ao seu marido que ficaria ao lado dele na saúde e na doença, na tristeza e na alegria ? Pois então, ele não poderia ficar fora dessa, com isso reservamos uma estadia para você e seu marido.
Agora arrume logo sua mala e pegue um desses feriados pra você descobrir o que é descansar de verdade.
Um presente de seu filho.
Parabéns pelos 50 anos de vida.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Pra você
Esse poema fiz para uma amiga e quando ela mesmo me enviou, gostei de ler o que escrevi
Em minha vida
Saboreei vários gostos
Vários cheiros
De raros e preciosos perfumes
E quando em alguma porta
Dei aviso de um beijo
Me disseram não
Mas eu curioso
Pude perceber
QUe a carência
Era uma enorme indecisão
Aproveitei sim
Daquilo e de mim
E como tudo se inicia
Tudo chega ao fim
Jouber Nabor Lacerda
Em minha vida
Saboreei vários gostos
Vários cheiros
De raros e preciosos perfumes
E quando em alguma porta
Dei aviso de um beijo
Me disseram não
Mas eu curioso
Pude perceber
QUe a carência
Era uma enorme indecisão
Aproveitei sim
Daquilo e de mim
E como tudo se inicia
Tudo chega ao fim
Jouber Nabor Lacerda
sábado, 12 de abril de 2008
Tato
Tato
Contato
Ato
De fato
Atrito de pele com sede
Não se mede
Ação que o corpo pede
Movimento de balanço de rede
Jouber Nabor Lacerda
Contato
Ato
De fato
Atrito de pele com sede
Não se mede
Ação que o corpo pede
Movimento de balanço de rede
Jouber Nabor Lacerda
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Um prêmio de boêmio / Um brinde a Boêmia
*Musica Nova*
Eu ganhei um prêmio
Um prêmio de Boêmio
Garrafas de cerveja
Petiscos sobre a mesa
Uma mulher ao lado
E muita poesia
Um brinde a boêmia
Um brinde a boêmia
Eu ganhei um prêmio
Um prêmio de bêmio
Um copo de cachaça
Alguém fazendo graça
Ao fundo toca um som
Está tudo muito bom
Um brinde a boêmia
Um brinde a boêmia
Eu ganhei um prêmio
Um prêmio de bêmio
Minha carta de alforria
Minha livre mordomia
Batuque de terreiro
Cantei pro mundo inteiro
Um brinde a boêmia
Um brinde a boêmia
Jouber Nabor Lacerda
OBS: Procuro um baixista que já tenha emprego paralelo e que esteja afim de fazer um som autoral..........
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Geração Solidão
Então estamos todos sós
Buscando o carinho de alguém
Todo mundo quer
Ninguém tem
Certeza do que era pra ser
Terno para os homens
Vestidos longos e brancos para as mulheres
Amor eterno ?
Céu ?
Inferno ?
Um só amante
Parece ser coisa de antes
Dante
Sentimentos confluentes
Estão todos prestes
Ao fim do retrato de família contente
Televisão pra todos cômodos
E-mails, celulares e fones
As crianças nem brincam nas ruas
Só estão as que tem fome
Nas casas as luzes acesas
Lá fora um ar de tristeza
As frutas vem de árvores de supermercado
Os brinquedos estão embalados
As marcas tem nome próprio
E as ações não são de um dono
A praias não são mais desertas
O sol não diz mais a hora certa
Vingança de Deus
Você não cumpriu
O contrato que leu
Com a foto de um mundo
Sujo
Imundo
Que era pra ser nosso
Meu
Seu
Oh não
Agora é a vez
Da Geração Solidão
Jouber Nabor Lacerda
Na parede, Monalisa
Joguei na parede
Monalisa
Pele Lisa
Serena cor de brisa
Um gosto de coisa escondida
Um pouco da mente envolvida
Enfurecida
Olhos fechados
Beijo nos olhos
Segredo de foto proibida
Reclames de coisas da vida
Orgulho ferido por bandido
Desabafo
Loucura
Bebida
Deitada Monalisa
De saia azul comprida
De seios arregalados
Beijos molhados
Toques extremos
Joguei na parede
Monalisa
Jouber Nabor Lacerda
terça-feira, 8 de abril de 2008
A Colméia
Vontade e curiosidade
Nas poucas vezes que vejo
Descontrole e sinceridade
Quando falo do meu desejo
E me pergunta onde fui
Fui ver se por aí
Existe mais do pouco como você
E não é que encontrei
Então me perguntei
Cadê ?
Não é paixão
Não é amor
É respeito e afinidade
É conversa de jogo aberto
Um tiro ao alvo
Que nunca sai certo
Minha munição está acabando
Mas meu violão continua tocando
Sem vergonha de perder
Sem receio de desafinar
Em algum momento
Toda corda vai arrebentar
Se não queres ceder
Eu não ouso perturbar
Então fico aqui de longe
Admirando alguns sorrisos
Flertando alguns olhares
Reprovando algumas idéias
Até que eu encontre
A abelha rainha
O mel
A colméia
Jouber Nabor Lacerda
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Nada demais
Eu não ando muito bem meu bem
É que eu estou pensando demais
Em coisas à comprar
Em sonhos à realizar
Vontades que não controlei
Medos que jamais falei
Buscas para descobrir
Que meu lugar não é aqui
E qualquer dia desses
Eu vou me virar
Pegar minha mochila
De asas pra voar
Eu sou estranho demais
Inquieto demais
Pergunto demais
Nada demais
VOu escrever um livro
De contos e interrogações
Algo sobre o machismo
Sexo e observações
E outro dia desses
Quando estiveres por aí
Me procure num telefonema
De chamadas que não atendi
Vamos tomar cerveja
Junto a um papo cabeça
Jogar conversa fora
Até a hora de ir embora
E se rolar um beijo
E for este o seu desejo
Eu vou obedecer
Com o gosto e prazer
Mas não se preocupe
Eu tenho boas intenções
Falar de coisas boas
E até das preocupações
E qualquer dia desses
Eu vou me virar
Pegar minha mochila
De asas pra voar
Eu sou estranho demais
Inquieto demais
Pergunto demais
Nada demais
Jouber Nabor Lacerda
É que eu estou pensando demais
Em coisas à comprar
Em sonhos à realizar
Vontades que não controlei
Medos que jamais falei
Buscas para descobrir
Que meu lugar não é aqui
E qualquer dia desses
Eu vou me virar
Pegar minha mochila
De asas pra voar
Eu sou estranho demais
Inquieto demais
Pergunto demais
Nada demais
VOu escrever um livro
De contos e interrogações
Algo sobre o machismo
Sexo e observações
E outro dia desses
Quando estiveres por aí
Me procure num telefonema
De chamadas que não atendi
Vamos tomar cerveja
Junto a um papo cabeça
Jogar conversa fora
Até a hora de ir embora
E se rolar um beijo
E for este o seu desejo
Eu vou obedecer
Com o gosto e prazer
Mas não se preocupe
Eu tenho boas intenções
Falar de coisas boas
E até das preocupações
E qualquer dia desses
Eu vou me virar
Pegar minha mochila
De asas pra voar
Eu sou estranho demais
Inquieto demais
Pergunto demais
Nada demais
Jouber Nabor Lacerda
Cor Ação
Onde mora seu coração ?
Em um apartamento de luxo ?
Embaixo da ponte ?
Em uma construção ?
Onde mora seu coração ?
Em uma linda viagem ?
Subindo a favela ?
Descendo a viela ?
Em uma nobre ação ?
Onde mora ?
É seu ?
Cor ?
Ação ?
Coração ?
Em um apartamento de luxo ?
Embaixo da ponte ?
Em uma construção ?
Onde mora seu coração ?
Em uma linda viagem ?
Subindo a favela ?
Descendo a viela ?
Em uma nobre ação ?
Onde mora ?
É seu ?
Cor ?
Ação ?
Coração ?
CANCIONEIRO SOLITÁRIO
Por muito tempo só
Você se acostuma a ser só
Quer o carinho de alguém
Mas quer ser sozinho também
POr muito tempo assim
Eu me lembro só de mim
ALguns encontros de sorte
Mas poucos espíritos de porte
Um tempo longo enfim
Um pouco tempo em si
Receio de encontrar alguém
Desejos que vão e vem
Pergunto-me se está tudo bem
Lágrimas nos olhos também
Daquele em frente ao espelho
Que quando se olha
Transmite conselho
Daquele ponto de interrogação
Que nunca sai de suas mãos
De uma criatividade
Com notas e musicalidade
De momentos de insegurança
Que remete à tempos de infância
Espírito solto
Cabeça de louco
Chave na porta
Mensagem torta
Letras que escondem verdades
Justiça, paz e sinceridade
Fazedor de criações
Cancioneiro
Verdadeiro
Seres Humanos sem explicações
Jouber Nabor Lacerda
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Bola de Lixo
Então tá, o assunto mais falado da televisão é a Dengue. É mosquito transmissor no Jornal Nacional, Veja, Programa do Jô, Record News e assim vai. Será que tem uma foto do mosquito da dengue tomando suco Mais no canudinho na ilha de caras na revista CARAS ? Provavelmente a Coca-Cola detentora do suco mais, futuramente conhecido somente com o nome de Minute Maid, não vai querer uma propaganda dessas.
Mas eu não vou cair no papo de mosquito da Dengue, quer dizer vou refletir um pouco sobre o hábito quase que automático na maioria dos brasileiros, jogar lixo na rua.
Semana passada meu chefe fez um churrasco homenageando os coletores de lixo (vulgarmente chamado de Gari) da empresa Queiroz Galvão. Não, ele não fez isso por interesse de pegar a conta publicitária da empresa, fez somente porque gosta de ter algumas atitudes diferentes e valorizar alguns serviços que pouca gente para pra perceber, não vou ficar aqui também elogiando a singela homenagem que meu chefe fez. No churrasco conversei um pouco com o diretor da Queiroz Galvão e ele me disse sobre a falta de iniciativa que os moradores da cidade possuem na separação dos lixos, na falta de senso de jogarem lixo na rua, a falta de conhecimento nos bairros populares e periféricos, a enorme presença de lixos atirado nos rios dentre outras situações desagradáveis para aqueles que são responsáveis pela limpeza da cidade (não seria todos ?). E uma coisa me intrigou, a seguinte pergunta veio na minha cabeça:
- E você Jobão, joga lixo na rua ?
Uma vez quando pequeno eu joguei um papel pela janela, uma não, várias vezes, até que um dia meu pai me fez descer (apartamento) no meio da noite e buscar o pequeno pedaço de papel. Eu morria de medo da garagem do meu prédio anoite e mesmo assim fui obrigado a buscar o papel, no final foi até bom, eu não joguei mais o papel pela janela e venci o medo de descer anoite na garagem do prédio. Mas não estou contando isso tudo pra responder minha própria pergunta, eu contei essa história pra amenizar o meu pecado. Eu fui educado a não jogar lixo na rua, meu pai e mãe sempre brigaram comigo, sempre me mostravam na estrada os carros que atiravam papeis na rua e através disso meu hábito é bem menor em relação a muito gente, mas sei que em raros momentos de minha vida de jovem desrespeitei essa regra. Por exemplo, você já passou o carnaval em Dimantina ? Então certamente já jogou lixo na rua (latinha, garrafa d´água, prato de macarrão, cigarro ou paiol). Aí você vai me dizer:
- Ah, mas carnaval não conta, é uma bagunça assim mesmo e depois a prefeitura da cidade limpa a sujeira.
A prefeitura limpa a sujeira, mas não o cheiro de sujeira que fica durante dias na cidade, eu não estou pedindo o fim do carnaval em Diamantina, estou apenas mostrando que jogar lixo na rua parece ser um hábito de quem nasceu no Brasil.
E este hábito veio no princípio de tudo, lembra desta palavrinha nos livros de história ? BRASIL COLÔNIA DE EXPLORAÇÃO !!!!!!!
Pois bem, a chegada dos Europeus foi um lindo deslumbre aos olhos dos mesmos, tudo verde, arvóres fortes, o sol, o clima, o solo, as praias de água quente e uma civilização que respeitava até então os limites da natureza (sera?). Chegaram pra desbravar, conhecer pesquisar e por fim explorar. Levar daqui tudo que fosse bom e comercializar como produto e preço no país de onde vieram. Quando menos se esperava tudo já tinha se transformado em um suja civilização latino europeia e assim como os ratos os seres humanos se proliferam e devastam tudo, mas desta maldade humana eu já sei e nem vou discutir.
Todos meus amigos que foram pros EUA ou pra Londres sempre voltam comentando sobre as enormes taxas de multas pra quem joga um papel na rua, fazem esta comparação criticando o Brasil, mas sabe o que acontece ? Vou tentar dar um exemplo mais banal.
Há pouco tempo um primo que hoje mora em Florianópolis disse os nativos de lá não gostam muito dos turistas que ali frequentam, eles sabem que o turismo movimenta muito a economia da cidade e como o dinheiro compra tudo, acabou comprando a tolerância deles. O que realmente os levam não gostar muito dos turistas, é a falta de respeito que os mesmos tem pela cidade, urinam nas ruas, jogam lixo, andam bêbados e gritando pela madrugada, sujam as praias, enfim, não tratam aquilo como se fosse deles, pois provavelmente na cabeça deles so passa a seguinte frase:
- FOda-se eu não sou daqui mesmo, vou curtir, beber e zuar e depois vou embora.
Assim foram os Europeus, começaram isso tudo com intuito de ir embora, a história do Brasil não foi igual as 13 colônias americanas, os norte-americanos filhos bastardos da Inglaterra queriam tanto aquele terreno que saíram matando todos os Apaches que encontravam e assim como toda história de construção civil, muito sangue rolou.
Rancaram nosso pau brasil e certamente deixaram os restos dos cortes de madeira jogados em algum rio. Claro, viam aquelas águas enormes e extensas e pensavam que não iria fazer a diferença. E a porra desta diferença faz hoje, com o acúmulo de lixo nos rios, com um descontrole no crescimento populacional, com a desordem no senado, com a corrupção dos políticos, com a falta investimento na educação e com o péssimo hábito deixado por eles a mais de 500 anos. Foi tudo uma bola de neve ou melhor, uma bola de lixo e agora não somos mais filhos de Europeus, somos brasileiros, formados por diversas culturas, solidários, trabalhadores, sofridos e sentimentais, cheios de qualidades que podemos aproveitar.
O problema da dengue não é água parada e sim mente parada, falta de cobrança minha, sua, do seu vizinho, falta de sabedoria, falta chamada diplomática de atenção, falta de ideologia, falta de união, falta de educação, falta de um monte de falta que nós brasileiros temos com nosso país.
Nós somos a ultima reserva natural do mundo e parece que aceitamos ser a eterna colônia de exploração, já se discute até idéia da Amazônia não ser controlado pelo Brasil. Alguém tem um remédio de dor de cabeça ?
Façamos o seguinte, o começo de toda ação é parte de um momento de reflexão e se este texto fez isso com você, selecione tudo, faça um control c e um contro v e mande para o número de pessoas que você acha que realmente vai ler este texto, selecione a dedo, estas pessoas sempre fazem mais pelo país.
Jouber Nabor Lacerda - www.aquarelos.blogspot.com
Seguinte, se você tinha o hábito de entrar aqui pra ler alguma coisa, foi malll, minha mente surtou, eu não estou conseguindo acordar de madrugada pra escrever e nem poemas ando fazendo, tenho que encontrar novas inspirações pra minha vida.
Em breve sem data marcada.
OBS: Dentre uma e outra falta de inspiração pode aparecer um texto.
Aproveite os arquivados
Em breve sem data marcada.
OBS: Dentre uma e outra falta de inspiração pode aparecer um texto.
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