segunda-feira, 7 de abril de 2008

CANCIONEIRO SOLITÁRIO


Por muito tempo só
Você se acostuma a ser só
Quer o carinho de alguém
Mas quer ser sozinho também
POr muito tempo assim
Eu me lembro só de mim
ALguns encontros de sorte
Mas poucos espíritos de porte
Um tempo longo enfim
Um pouco tempo em si
Receio de encontrar alguém
Desejos que vão e vem
Pergunto-me se está tudo bem
Lágrimas nos olhos também
Daquele em frente ao espelho
Que quando se olha
Transmite conselho
Daquele ponto de interrogação
Que nunca sai de suas mãos
De uma criatividade
Com notas e musicalidade
De momentos de insegurança
Que remete à tempos de infância
Espírito solto
Cabeça de louco
Chave na porta
Mensagem torta
Letras que escondem verdades
Justiça, paz e sinceridade
Fazedor de criações
Cancioneiro
Verdadeiro
Seres Humanos sem explicações


Jouber Nabor Lacerda

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